O projeto desenvolvido lida com o desafio de forma remota, ou seja, com base em dados espaciais, contribuindo com o levantamento espacial da vegetação local e da fauna, representando as principais mudanças na ausência do ser humano, adotando distanciamento na coleta de dados.
O impacto mundial que o COVID-19 vem causando torna necessário a adaptação de todos os seres vivos ao novo normal, o que torna este desafio importante para um desenvolvimento pessoal de cada integrante do grupo, além de ser um estímulo para desenvolver soluções da atual problemática, que vem apresentando cada vez mais preocupação á todas as nações.
Como o Brasil é um país grande e diversificado com uma vasta fauna e flora, além de um bioma variado, o estudo usual dessa diversidade deve ser adotado, principalmente por ser o principal influenciador na qualidade do ambiente e indiretamente da saúde humana. É comum à diversidade supracitada sofrer impactos com as atividades humanas e, atualmente, pela reclusão do homem e consequente ausência no ambiente natural, as mudanças neste ambiente serão bem notáveis. Dentre estes ambientes naturais que estão inacessíveis para que haja a indução isolamento social, escolheu-se os parques de preservação ambiental brasileiros, que possuem uma grande diversidade e um rotineiro movimento pela presença de visitantes.
Entendendo que na ausência de visitantes a fauna terá mais ambientes para desbravar e menos receio de transitar por determinados ambientes, como também em alguns lugares a flora irá se desenvolver sem a presença de qualquer empecilho, o objetivo é iniciar um levantamento remoto por meio de imagens espaciais para identificar como o meio ambiente em geral reagiu na ausência do homem e o quanto o mesmo se recuperou - ou não - nestes meses.
Quanto às dificuldades de levantamento dos dados: identificou-se no desenvolver do projeto uma carência de informações geográficas mais detalhadas da região escolhida para estudo. Isso possivelmente ocorre pela notável ausência de dados em tempo real das regiões utilizadas como base para os estudos aqui propostos. Além disso, temos o início tardio do isolamento social no Brasil em vistas da latência das infecções pelo COVID-19 em relação ao ponto de origem (a primeira infecção ocorreu em 26/02 no país, além da baixa aderência às práticas de isolamento). Isso quer dizer que todos os efeitos, caso existam, serão notados ao longo dos próximos meses.
As principais ferramentas utilizadas para levantamento de dados serão as análises dos dados fornecidos pelos infográficos da NASA a respeito das emissões de gases e as diferentes formas de correlacionar os dados com base nas análises possíveis. Dados que nos saltam aos olhos e justificam a escolha do assunto são as emissões de gás carbônico em constante declínio através do globo, que podem chegar a até 5% até o final deste ano (a exemplo, ver https://www.theguardian.com/environment/2020/apr/12/global-carbon-emisions-could-fall-by-record-25bn-tonnes-in-2020, dados de abril de 2020). Uma análise e acompanhamento desses dados, portanto, parecem ser justificáveis.
https://drive.google.com/file/d/1-cuaqYHeQJ22a4PBpG06xW-v6gyErbs0/view?usp=sharing
Os recursos utilizados para o projeto são os subsequentes: